Diogo Caldeirão, um judeu no Brasil Colonial
Diante dessa medonha e nefasta guerra entre Hamas e Israel, que transforma judeus e palestinos em bucha de canhão, lembrei do meu personagem, o jovem judeu Diogo Caldeirão, do livro Fragosas brenhas do mataréu, Ática, 2013, que vem parar no Brasil do século XVI por acaso e se torna companheiro de viagem e amigo de dois outros personagens, Mané Mulato e o jovem português que narra a história mas de quem não sabemos o nome. Neste momento do livro, capítulo 23, Mané Mulato e o português que narra a história estão aprisionados por índios.
“Tudo caminhava de maneira amena e assaz gozosa e desaborrecida quando, certo fim de tarde, chegou à aldeia um grupo de guerreiros.
Andavam eles distantes havia muitas luas, creio que em viagem de guerras contra um povo contrário.
Com festas, danças e bebedeiras de cauim foram eles recebidos. Gemiam e choravam as mulheres, como era o costume das índias, de pura alegria e felicidade.
Entre os selvagens recém-chegados, alquebrado, roto e manco de muitas feridas, havia um prisioneiro branco.
Mal o bando de bilros achegou-se na aldeia e distraiu-se em festejos, abraços e cumprimentos, conseguiu o dito cativo desvencilhar-se e, mesmo tendo as mãos atadas às costas, correu e, como que tomado pelo próprio diabo, desferiu uma poderosa cabeçada no rosto do capitão-mor dos índios, que, abalado por tamanha golpada, foi restar esparralhado no chão com a boca cheia de sangue.
Como se não bastasse, pôs-se o recém-chegado a lutar contra tudo e contra todos com rijos pontapés, ombradas, joelhadas, testadas e dentadas até finalmente ser dominado e cair desmaiado com um brutal golpe de tacape na nuca.
(...)
Era ele um mancebo alourado, de olhos claros e aguados, mui branco, magro e assaz estrepado. Além dos vergões, chagas e úlceras que de cabo a rabo tomavam seu corpo, parecia trazer o rosto repleto de melancolias e tristes desamparos da alma. Foi ele deixado atado pelos índios a um tronco.
Mais tarde voltou a si e com o passar dos dias acabou sendo solto.
Era mais trabalhoso para a indiada mantê-lo amarrado ao pé da árvore do que deixá-lo livre para poder alimentar-se e banhar-se. Continuou porém ele a ser vigiado de perto.
Visível era a forma como o recém-chegado por sua coragem e bravura era temido e respeitado pelo povo selvagem dos bilros.
Ordenaram que construísse ele perto das nossas uma choça.
Era seu nome Diogo Caldeirão.
Falava pouco e trazia um dos olhos roxo e quase fechado devido a uma punhada que levara. Brilhava seu olhar carregado de fundas desconfianças e graves revoltas.
A ele dissemos, Mané Mulato e eu, quem éramos e um pouco de nossas vidas.
Sentado à beira do fogo, ao lado de nossas choças, escutou Diogo Caldeirão com o rosto pálido e sombrio nossas palavras e, em seguida, relatou-nos sua triste e espantosa história.
Contou ele que era filho de Elias Levi Caldeirão, abastado comerciante de Lisboa, nascido judeu mas por vontade própria convertido em cristão-novo e batizado segundo as leis da fé cristã e da Santa Igreja Católica.
Certo dia, tornava ele à casa vindo do mosteiro Santo Agostinho onde estudava, quando, perseguido e sequestrado por homens brutos e desconhecidos, foi amarrado, amordaçado e por força levado para o cais do porto.
Calculava ele que isso ocorrera havia já uns bons três ou quatro anos. Contava ele então com cerca de 18 anos de idade.
Sem atinar com o que se passava e contra sua vontade, foi Diogo Caldeirão embarcado como grumete no galeão São Bento, cujo capitão era dom Belchior de Souza Penteado. Zarpou o navio, juntamente com a nau Santa Marta e a nau Santiago, em direção às terras do Peru. Composta por três naus era aquela armada comandada pelo capitão-mor dom Afonso Fonseca de Meneses.
Tinha dom Afonso o intento de com sua armada alcançar as terras do Brasil, navegar pela costa na direção do sul, passar pela Patagônia, enfrentar e atravessar o periculoso estreito de Magalhães e, com a ajuda de Deus, às escondidas dos espanhóis, seguir pelo mar chamado Pacífico até atingir o Peru, onde imaginava o capitão-mor encontrar as afamadas e façanhosas minas de prata de Potosí.
Perguntei a Diogo Caldeirão que explicação tinha ele para aquele tão inesperado, traiçoeiro e suspeitoso sequestro.
Respondeu-me ele que de princípio não tinha nenhuma mas que durante a travessia do mar Oceano, graças a conversas com matalotes, grumetes e outros tripulantes, descobriu que seu rapto devia-se ao fato de ser ele cristão-novo.
A ele disseram e garantiram que não desejavam no Reino o Rei e os nobres de Portugal o nascimento de tantos judeus, mesmo que jurassem eles abandonar o judaísmo, as práticas do mosaísmo e seus costumes, fossem batizados e se tornassem seguidores da fé cristã, como fizeram ele e a família de Elias Levi Caldeirão, seu pai.
Havia, segundo explicaram, entre a nobreza e os cristãos-velhos portugueses, grande desconfiança de que os judeus, mesmo batizados e tornados cristãos, mantivessem sigilosamente suas sinagogas e às escondidas continuassem a praticar seus hereges costumes, suas cerimônias religiosas, suas crenças e festas contrárias às ordens de Deus e Nosso Senhor Jesus Cristo e inimigas da Santa Igreja Católica e da fé cristã.
Secretamente também invejavam e cobiçavam eles os ricos negócios, comércios e bens dos judeus mais abastados pelos quais nutriam grandes raivas e rancores.
Os olhos do alquebrado e feroz Diogo Caldeirão mais pareciam dois bacamartes armados para o tiro.
Contou que foi a viagem até o Brasil, por obra e empenho do sujo satanás, deveras dificultosa pois mal o galeão São Bento deu a partida logo no céu cresceram rijos e atravessados ventos, com mares tão cruéis, fraudulentos e crespos que a armada comandada pelo capitão-mor dom Afonso de Meneses acabou por se dispersar, cada embarcação perdendo-se da outra e singrando por diferentes e desventurados rumos.
Depois de cerca de um mês, sempre a navegar com grandes dificuldades devido ao choque com os grossos e torpes mares bravios e com grandes tormentas, ficou o São Bento sem mastros e sem velas e fazendo muita água, que entrava por vários dos buracos que haviam brotado no casco.(...)
Para tornar piores e mais dificultosas as coisas, além dos trai--çoeiros ventos e diabólicos mares, após semanas de viagem, já próximos à Patagônia, sobreveio um imenso, cruel e peçonhento frio que tomou conta do mar Oceano e transformou o galeão São Bento num pedaço de madeira podre, arrombado e enregelado.
Foi então, disse Diogo Caldeirão, que mais ainda começou o miserável destino a castigar aqueles pobres e desavisados viajantes.
Principiaram os mantimentos a findar. Restaram no galeão apenas dois barris de água, uns restos de queijo e alguns sacos de biscoitos, esmaltados de verde, preto e amarelo e tão podres e bolorentos que ainda com a muita fome que todos padeciam quase não havia quem os pudesse comer.
Pôs-se então a tripulação a adoecer com muitas inchações de pernas e de gengivas, doenças de catarros, escrófulas e outras enfermidades.
Muitos, quando não morriam de febres, morriam de frios ou de fomes.
Segundo os cálculos do piloto, do mestre e do contramestre, por vontade de Deus ou pelos desejos nefandos do tosco e beiçudo satanásio, andava já a nau próxima do estreito de Magalhães.
Por ali enchia-se o mar Oceano cada vez mais de pervertidas e traiçoeiras névoas e o frio era tão desmesuradamente volumoso, brutal e intenso que prosseguir adiante revelou-se impossível.
Contou Diogo Caldeirão que certa enregelada manhã acordou sem conseguir mover as pernas e com os pés dormentes como pedras. Quando tentou tirar as meias, junto vieram alguns dedos do pé esquerdo.
Esticou então o malazarado cristão-novo as pernas e mostrou seus dois brancos e magros pés. Para nosso espanto, faltavam dois dedos de seu pé esquerdo.
Segundo ele graças às ordens e comandos do capitão, grandes trabalhos da tripulação e com a graça de Deus Nosso Senhor e de Nossa Senhora, conseguiu a embarcação manobrar e afastar-se daquele desonesto e malsinado frio.
De volta então navegou a nau por dias e dias subindo pela costa das terras do Brasil.
Mas desafortunadamente por conta da falta de alimentos e de água, permaneceu medonha e desconcertada a situação do galeão São Bento.
Sem mantimentos a bordo, decidiu então o capitão dom Belchior de Souza, como última medida, lançar ao mar os tripulantes que estivessem adoentados, desenganados da sorte e já postos na mão do Senhor.
A escolha dos que deveriam partir foi feita com tristes choros, desesperos, orações e palavras de adeus.
— Vão em paz para o reino dos céus — gritou o entristecido capitão do alto do convés, com desconsoladas lágrimas despedindo-se dos muitos e desafortunados enfermos atirados nas águas gélidas, rebeldes e diabólicas do mar Oceano. — E que Deus tenha piedade de nós!
Foi o judeu Diogo Caldeirão um dos doentes escolhidos e tristemente despejados nas águas do mar.
Disse ele que mal mergulhou nas águas geladas, rezou para que Deus levasse logo sua alma, fosse por afogamento, fosse por frio, fosse devorado pelos peixes e monstros do mar, mas que perdeu o entendimento das coisas e que, por milagre do céu e por vontade de Nossa Senhora viu-se, quando acordou, prostrado numa praia.
Contou o cristão-novo que por algum tempo viveu na praia, que graças a Deus e ao sol recuperou a saúde, que decidiu enfrentar as matarias e que meses depois acabou por chegar ao povoado de Bertioga.
Ali ficou, calculava ele, por quase dois anos a trabalhar para Antônio Fernandes de Madureira, o senhor dos chãos, roças, glebas e fazendas daquela região. Disse que não gostava o fazendeiro de judeus, mas como sabia ele ler e escrever passou, mesmo sendo diversas vezes maltratado e humilhado, a ser criado de serviços, gente de obrigação na casa do fazendeiro, escrevendo cartas, lendo mensagens recebidas e ajudando a fazer as contas da fazenda.
— Passei em verdade — disse ele — a ser escravo do senhor Madureira pois trabalhava sem ganhos, nada fazia sem suas ordens, dormia com os escravos índios e dali estava proibido de partir.
Fez Diogo Caldeirão, durante esse tempo de cativeiro, boas amizades e aprendeu a falar um pouco o linguarejo dos índios cativos.
Vez por outra, sempre seguindo ordens de Antônio Fernandes, saía ele com outros peões e empregados da fazenda, fosse para levar e trazer nas costas mercadorias fosse para prear índios fugitivos e ainda ir e vir escoltando os bugres aprisionados para vendê-los em outras localidades.
Numa dessas ocasiões subiu a tropa por uma íngreme serra, fugiu Diogo Caldeirão, rolou de um barranco, embuçou-se nas matarias mas por azar depois de dias acabou sendo capturado por índios.
Com eles habitou por cerca de um ano, viu-se obrigado a participar de guerras e escaramuças contra uma tribo contrária, conseguiu escapar graças à ajuda de Jesus Cristo, por meses peregrinou perdido e desencontrado pelas entranhas incultas dos matagais, até que novamente viu-se aprisionado por outros bilreiros e assim chegara ele ao povoado onde também éramos cativos.
Subitamente estremeceu o infeliz e desditoso judeu e, talvez de fadiga, desencanto e desespero, por tão amargas recordações, escancarou seu coração e pôs-se a chorar e a se lamuriar em grandes e desafogados soluços.
— Sinto como se no peito carregasse eu cravada uma invisível, cruel e afiada adaga — disse ele. — Deve ser coisa do diabo mas parece nessas horas que na vida já sou morto e defunto e, não sei como, continuo a respirar, a falar e a viver!
Deveras emocionados e confundidos, pedimos Mané Mulato e eu que tentasse ele se explicar melhor.
Confessou então Diogo Caldeirão que se sentia manco de uma terrível doença, uma grave enfermidade sem remédio, nem qualquer chance ou esperança de cura.
E desabafou seu coração. Revelou que era doente de uma doença que Deus lhe tinha dado.
— Minha moléstia é ter nascido judeu — completou ele pousando seus tristes e claros olhos sobre nós.
E deixou que o choro se desamarrasse e desatado viesse aos borbotões dos grotões de seu corpo e de sua alma.
A soluçar disse que ser judeu era o mesmo que viver à míngua de tudo.
Era nem bem nascer e já andar condenado a ser malvisto, desprezado, perseguido e odiado.
Era ser tratado como gente sem Deus, pessoa ímpia, de mau viver, gente podre por dentro alcunhada de marranos, hebreus feiticeiros envenenadores das águas bebidas pelos cristãos, poviléu de malfeitores usurários que, segundo as más-línguas, haviam um dia tirado a vida de Jesus Cristo.
Com olhos atentos, examinou Mané Mulato o pobre desinfeliz.
— Mas é vosmecê afinal judeu ou cristão-novo? — perguntei.
Disse Diogo Caldeirão que tudo era uma mesma e única coisa. Segundo ele, a diferença era que, enquanto eram os judeus abertamente execrados e perseguidos, andavam os cristãos-novos às escondidas a ser igualmente perseguidos e execrados.
Ser judeu ou cristão-novo, enfim, completou ele, era ter os dias com suas noites atolados em queixumes, enfados e ruins sucessos.
— Por que fez Deus a maldade de criar pessoas de raças e credos diferentes? — perguntou ele ensopado de águas a escorrer pelas faces. — Eu nada fiz de errado, não cometi nenhum pecado! Que culpa tenho eu de ter nascido judeu?
Restamos Mané Mulato e eu sem palavras diante de tamanha dor, desespero e desamparo.
Contou Caldeirão que certo dia disseram a ele que talvez fossem os judeus maltratados porque havia seu povo antigamente pecado.
Revoltado, pôs-se ele de pé.
Perguntou que raio de pecados eram esses que o povo judeu teria cometido e que outros povos não cometeram.
Garantiu que, se fosse para pensar em pecados contra Deus, eram muitos cristãos-velhos funestos, nefandos e contumazes pecadores.
— Cristãos-velhos também matam! Muitos estupram! Mentem! Roubam! Escravizam! — gritou ele. — É certo que alguns homens cometem crimes mas não porque são cristãos ou judeus, ou isso ou aquilo! Fazem porque no lugar do bem, só Deus sabe por quê, buscam eles o mal!
Perguntou Diogo Caldeirão por que judeus, mouros, índios, pretos e mestiços eram raças piores, raças de hereges, raças ímpias e infectas e cristãos portugueses, franceses e outros brancos, não.
– Onde Deus disse isso?
Imensa foi a estranheza que senti. Eram as mesmas e quase exatas palavras que já havia escutado da boca de Mané Mulato. Vi-me novamente desavisado e despreparado para lidar com dor tão tamanha e tão tremenda.
De fato, por que acreditar que era Diogo Caldeirão, apenas por ser judeu ou cristão-novo, pior do que qualquer outro homem?
Foi quando Mané Mulato no ar tomou a palavra:
— Mas Deus Nosso Senhor ainda gosta um poucochinho mais de judeus do que de pretos!
Arregalou Diogo Caldeirão seus olhos claros.
— Por que diacho diz isso vosmecê?
— Pois não fez Deus os judeus de pele branca como os demais cristãos? Pode um judeu, se assim desejar, viajar pelas estradas do mundo e caminhar pelas ruelas das vilas e povoados sem que se aperceba de que é um judeu. Os pretos, não. Trazem eles por Deus marcada e tatuada a pele e dela não podem fugir nem se esconder!
— Mas são os judeus perseguidos e mortos caso não escondam suas crenças, seus sonhos e os costumes de seus antepassados!
— Também os pretos!
— Mas são os judeus tratados como gente má e desonesta, como povo incréu, ímpio, ruim e ardiloso, crivado de usuras, engenhos e expedientes fraudulentos, gentes de mau viver que só sabem urdir maldades, heresias e insolências!
— E os pretos? São considerados coisas, são tratados como animais, são vistos como um poviléu que nasceu para o desprezo, para ser considerado inferior e desprovido de pensamentos, para ser escravaria dos brancos, para servir como servem os cães, os cavalos, os bois e os burros de carga!
A meditar ficou Diogo Caldeirão.
— Não podia nem devia nunca jamais Deus ter permitido que povos nenhuns pudessem ser tratados como escravos — comentou Mané Mulato. — Nem odiados por serem maus sem nunca nem mesmo ter feito uma única maldade! O que deseja Deus afinal de nós? — perguntou o preto. (...)
Mais tarde, a sós na minha choça, a mim mesmo perguntei quem no mundo de Deus, fosse ele papa, rei, homem de ciência, fidalgo, juiz, sacerdote, viajante ou sábio, podia de fato assegurar e ser capaz de conhecer e de repetir as exatas vontades, os desígnios e as verdades de Deus Nosso Senhor.
Que religião podia no mundo garantir e comprovar com certeza e segurança ser ela, e não outra, a verdadeira e única herdeira e representante de Deus? Baseada em que provas? Baseada em que argumentos?
Entretanto, pensava eu, muitos no mundo afirmavam saber e garantiam ser os arautos das palavras divinas e, por essa razão, julgavam-se no direito de ditar suas regras, suas verdades e suas certezas sem ter como provar nem comprovar se para isso tinham autorização do Criador.
Mais uma vez, dentro do coração e do pensamento, senti que a defunta Joana Machada, minha saudosa mãe, devia de estar assaz acertada e bem aconselhada quando dizia que, se pelo mundo afora existiam diferentes povos, diferentes crenças e diferentes leis, tudo era e só podia ser criações e obras de Deus. E que se fosse isso verdade, como de fato parecia ser, cada povo tinha direito de ter o seu deus, o seu pensamento e os seus costumes pois eram os deuses de cada povo, em verdade, as diversas faces de um verdadeiro e único Deus, e os diferentes pensamentos e costumes nada mais eram do que as diversas faces dos homens criaturas de Deus.
Da mesma forma, percebi eu com mais clareza naquele dia, que todos os homens, fossem brancos, pretos, cristãos, judeus, índios, mouros, mestiços ou outros, eram em verdade faces de um único homem, de um único ser criado por obra e graça divina.” (...)
Mais tarde, os três jovens se metem em mil peripécias mas aí só lendo o livro que ganhou, em 2014, da Câmara Brasileira do Livro, o Prêmio Jabuti de melhor obra juvenil.
📝Trecho do livro Fragosas brenhas do mataréu, Ática, 2013 [Prêmio Jabuti Melhor Livro Juvenil 2014].
🖼️ A gravura é tirada do maravilhoso livro de Hans Staden “Duas viagens ao Brasil - Arrojadas aventuras no século XVI entre os antropófagos do Novo Mundo 1547-1555”, publicação da Sociedade Hans Staden, São Paulo, 1942.
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